01.01.22, uma página de um livro em branco, pronto para ser escrito, ansioso pelo desenrolar da história, meio tumultuado com o sentimento de viver, de se expressar, de fazer sentido.
2022.
Ainda lá no começo, uma pandemia que não cessava. Mesmo com bagagem, mesmo sabendo que a roda precisava continuar girando, mesmo ressignificando tudo por aqui, o medo ainda era grande.
Mas, os meses foram passando e a vida foi fluindo. Consegui viver um pouco mais tranquila. Aproveitar com minhas amigas, com a minha família!
Respirei.
Fiz conexões de alma. Mostrei para muitas pessoas o que elas precisavam ver. Uma versão sem rótulos, sem preconceitos. Uma imagem sem distorções.
2022 me permitiu viver muitas primeiras vezes.
Duas viagens que abriram meu olhar. Foram como o cair de vendas dos meus olhos. Vi que me conectar com histórias reais era meu combustível. Vi expressões mais belas e reais da diversidade, do sentir e do viver.
E como se não parecesse possível, a cada ano eu consigo trabalhar mais. Mais motivada, mais assertiva, mais presente e mais sensível.
Ainda em outubro já foram contadas mais de 100 histórias pelas minhas lentes.
Se eu pudesse definir 2022 em uma palavra seria: amadurecimento. Por muitas vezes venci a procrastinação e o cansaço e fiz. Fiz o que precisava ser feito. Fiz o que dava pra ser feito. Mas fiz.
Escutei chamados. Percebi minha vocação. Testei minha fé por diversas vezes. Sonhei muito. Executei a maioria dos meus sonhos. Me frustrei. Chorei.
Perdi as contas das vezes que tive que recalcular a rota por aqui.
Amadurecer como empresa é saber lidar com as dificuldades. É deixar orgulho de lado, é segurar o choro, é tomar frente e decidir.
Entendi que fé é assim: primeiro você coloca o pé, depois Deus coloca o chão.
Sou humana, falha, mas sou filha de um Deus que sempre me mostra que não importa quantas vezes eu cair ou errar, Ele estará comigo como sempre esteve.
E o mais divino nisso tudo, é entender que os nossos caminhos nos levam exatamente para onde devemos ir.
Nada é por acaso. Nenhum sim, nenhum não.
Enquanto isso, posso compartilhar com você que tudo muda, todos os dias.
Meu olhar não é o mesmo que em janeiro deste ano e posso te garantir que não será o mesmo que em janeiro do ano que vem.
A fotografia é uma extensão do que sou e do que vivo. E que bom que tenho ao meu lado pessoas que querem a enxergar a vida assim como eu:
Com convicção que não há o porque esperar para registrar a nossa breve jornada nesta terra.
A vida é hoje. É agora. Cabe a nós ilustrarmos nosso legado com registros genuínos de cada fase da nossa jornada.